terça-feira

Uma Noiva, Uma Wedding Planner e Um Par de Sabrinas

Em países como os Estados Unidos, Inglaterra ou Austrália, o hábito e a necessidade de se contractar alguém profissional e devidamente qualificado para planear e organizar um casamento são constantes e verdadeiramente frenéticos. Já é ponto assente que, quando uma noiva se vê, muito possivelmente, em situação de noivado pela primeira vez na vida, apesar de saber muito bem como elogiar o seu noivo em gesto de agradecimento pelo fantástico anel, não consegue encontrar um único adjectivo positivo para o seu fraco jeito em organizar... coisas...eventos...um casamento?! Acaba por pedir por Socorro à mãe (mas oh Deus... ela sempre foi demasiado controladora e opinativa!), às duas melhores amigas (mas haja paciência... descobre-se pela primeira vez que são o Tweedle Dee e o Tweedle Dum das sugestões sobre este e aquele vestido de noiva que é o sonho delas próprias e de mais ninguém!) e finalmente, ao noivo (mas oh!, o seu ar parece que ele está a um minúsculo passo de voltar atrás no pedido só porque se falou, com algum afinco, nas palavras Planeamento e Orçamento). Esgotadas as hipóteses de ajuda, a noiva apressa-se a ligar para 112 (Wedding Planners!). Eventualmente, acabará por encontrar a/o Wedding Planner que lhe salva a vida pré-casamento e fá-la acreditar que existe vida além do mote: Não-Percebo-Nada-Disto-De-Organizar-Um-Casamento. Em Portugal, já se começa a perceber que contractar uma Wedding Planner profissional acrescenta aconselhamento e bom gosto, euros que se poupam e horas de namoro saudável aos noivos, sem que tenham de se preocupar com rigorosamente nada, a não ser com eles próprios e com o cultivo do seu bem estar e da sua relação até chegar o grande dia. Enquanto Wedding Planner, é muito compensador sempre que as minhas noivas sentem que lhes dei a mão e "um par de sabrinas confortáveis" quando mais precisaram. Assim o dizem.

Foto: Tana Hauser Photography