quinta-feira

Sarah e a (Simpli)cidade

Carrie Bradshaw, quando casou, fez Nova York parar. Ou melhor, tirando um ou outro país sem acesso à Fox, o mundo inteiro parou! Fãs da série e da noiva queriam desesperadamente saber e ver como a fantástica e sempre 'trendy' Carrie iria vestida. Seria um vestido de coktail, um modelo vintage? Um vestido de baile Vivienne Westwood, tremendamente volumoso foi o escolhido e já por si chegava para arrasar espectadores, convidados, noivas e todas as admiradoras em estado-de-chique, mas o detalhe da pena de pavão como acessório no penteado, foi um arraso! O famoso peacock, símbolo de sorte entre múltiplas crenças e culturas, é igualmente símbolo de quem se pavoneia e a Carrie sabe fazê-lo inteligente e subtilmente bem. Adorei o detalhe, mas só porque é algo very New Yorker. Não imagino outra noiva a usá-lo. Detestaria, de certo. Aquele era o detalhe-Carrie e, tal como outra noiva, cada qual tem sempre algo de único que só a si fica bem, precisamente por espelhar quem se é. Enquanto noivas, se ainda não pensaram naquilo a que chamo de detalhe-eu-mesma, vão pensando, porque vai ficar na memória exactamente por isso; podem usar um vestido Fátima Lopes com um corte fantástico ou aquele Vera Wang que nenhuma amiga vossa jamais conseguirá comprar , mas é aquele pequeno detalhe que colocam de vocês mesmas que vos dá o brilho. Talvez aquela maquilhagem que se usou no primeiro encontro com o the one, aquele colar que desde pequena tem guardado para o chegado momento UAU ou simplesmente  aquele pequeno objecto que é tão EU! Gostei da ideia muito-eu-mesma da Carrie mas quando penso na beleza de um vestido de noiva, deixo a personagem descansar em Lua de Mel e é na Sarah Jessica Parker que penso. Adorei este vestido rosa, pelo ar fresco e delicado que faz a Sarah parecer verdadeiramente bonita, sem ter de recorrer a acessórios ou pavoneações. Qual o detalhe-eu-mesma neste modelo? A própria Sarah. Nem mais, nem menos.
 
Fonte: Bauer Griffin 
 

Fonte: Bauer Griffin